A infecção pelo
HPV é considerada uma
doença sexualmente transmissÃvel (DST) e muito grave nas
mulheres grávidas. A maior incidência ocorre entre os 20 e 40 anos de idade, que coincide com o pico de atividade sexual feminina. A prevalência de infecção nas mulheres grávidas é clinicamente relevante, mas similar à quela encontrada na mulher não - gestante. As manifestações clÃnicas são mais evidentes nas gestantes.
Apesar da frequência da infecção genital do HPV durante a gravidez não ser bem conhecida, parece ser mais frequente que na população em geral.
Essa alta prevalência e incidência ocorrem porque, na gravidez, há uma diminuição da imunidade da mulher. As altas taxas de esteróides na mulher grávida aumentam a proliferação do HPV, pois ele possui em receptor hormonal esteróidico.
Infecção genital do HPV durante a gravidez
Foi demonstrado que durante a gestação, as células parabasais possuem receptor para estrógeno-negativo e progesterona- positivo, sendo que essas células estão em intensa atividade proliferativa. Conseqüentemente, com altas taxas de DNA que é substrato essencial para a proliferação celular.
A conjunção de todos esses fatores acarreta o aumento das lesões HPV induzidas durante a gestação.
A freqüência de
transmissão vertical para o bebê do papiloma vÃrus humano (HPV) é baixa (2,8%). Estudos sugerem que nem a cesariana nem o tratamento das lesões do HPV antes do parto protegerão sempre contra a aquisição do HPV pelo recém-nascido.
As
vias de transmissão do papilomavÃrus podem ser sexual, não sexual (familiar ou nosocomial por fômites) ou materno – fetal, podendo ser gestacional, intra e periparto.