Os
miomas ou fibromas são tumores que se desenvolvem em algumas partes do corpo principalmente nas paredes uterinas. Na maioria dos casos
benignos, isto significa que
não são cancerosos e geralmente não apresentam sintomas com muita frequência, mas podendo algumas vezes a mulher sentir desconforto como, sensação de inchaço com aumento de volume abdominal e sangramento anormal (
ciclo menstrual desregulado). A intensidade desses sintomas quando aparecem, varia muito de acordo com o tamanho ou quantidade de miomas.
Na maioria dos casos, a mulher não precisa fazer nenhum tratamento, mas se os sintomas começarem a incomodar e interferir na rotina de vida, principalmente em casos de sangramentos, é aconselhável procurar um ginecologista, que pedirá exames de rotina e uma ultra sonografia para diagnosticar e iniciar o tratamento adequado se for necessário.
Existem três tipos de mioma
Suberoso: situa-se na parte mais externa das paredes uterinas, normalmente não causa sangramentos mas, causa aumento de volume no abdome.
Submucoso: provoca sangramentos, se desenvolve bem próximo a cavidade do útero,podendo em alguns casos se deslocar e sair pela cavidade.
Intramural: são os mais comuns, não apresentam sintomas, nem interferem na rotina da mulher.
Quando se faz necessário, o tratamento de acordo com o caso, o médico pode optar por caminhos a base de remédios ou cirurgia.
O tratamento medicamentoso, é a primeira opção antes de decidir pela intervenção cirúrgica. É a prática mais comum, uma vez que miomas raramente causam problemas mais graves.
O objetivo maior é controlar o sangramento ou reduzir o tamanho do mioma e, de acordo com alguns especialistas, em alguns casos o uso de antiinflamatórios resolve o problema.
A cirurgia é indicada quando o mioma é grande ou em grande quantidade no útero, quando começa apresentar alterações anormais, em casos de infertilidade. E sempre que se opta por esse procedimento é feito a biopsia de material em laboratório para que não fique dúvidas. Os procedimentos cirúrgicos são divididos em três modalidades de acordo com a necessidade da mulher.
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Histerectomia: Retirada total do útero.
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Miomectomia: Retira-se o mioma preservando o útero.
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Laparoscopia: Processo onde a cirurgia é feita através da introdução de micro câmera através do umbigo da paciente. Nesse caso a paciente se recupera mais rápido.
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Embolização: Colocação de um cateter na artéria uterina que tem ligação direta o mioma, fazendo com substancias injetadas, bloqueiem o sangue, evitando assim que o mioma seja alimentado. Esse método ainda é muito discutido e de acordo com especialistas só é recomendado se não houver alternativa, pois, pode causar sequelas como isquemia ou interrupção súbita da menstruação.
De acordo com pesquisas, as possibilidades do mioma se desenvolver na menopausa diminuem bastante, devido a ligação do mesmo com
fatores hormonais, os miomas são classificados como tumores "
hormônio dependentes".
Procurar orientação médica ao sentir os primeiros sintomas de algo anormal continua sendo a atitude mais inteligente da mulher.