Desde os primeiros registros da humanidade, a mulher sempre foi considerada útil apenas como procriadora ou aquela presença necessária para manter a organização do ambiente serviçal domestica. Num passado não muito distante éramos educadas para obedecer e sermos manipuladas pelos homens, representados pelos pais, irmãos ou futuros maridos. O pai ou o irmão mais velho era quem mandava. Só se saia de casa, estudava, trabalhava, se eles consentissem.
Era a sociedade patriarcal. É lógico que muitas vezes, o futuro marido era escolhido por eles ou a
suposta escolha do candidato pela moça, sofria forte influencia das preferências familiares. O menino sempre foi educado para o comando, a autonomia enquanto que a menina era preparada para ser uma eterna
dependente emocional e financeira.
Para isso a menina foi sempre treinada para se orgulhar de ouvir frases como
você é uma mocinha, não fica bem fazer isso, e se sentirem privilegiadas ao ganhar da madrinha presentes como uma boneca, um kit contendo fogãozinho, panelinha, vassourinha ou outros mini utensÃlios domésticos, enquanto o irmão ganha do vovô, uma bola, um livro, uma coleção de cartões ou carrinho.
Em algumas famÃlias até hoje, as adolescentes ainda lêem as escondidas, pois em seu clã, isso é desnecessário para mulher. Ela deve é aprender a costurar, cozinhar, bordar. Isso tudo é visão de uma educação patriarcal, que em outras épocas até dava certo e as mulheres eram felizes assim Então, se pode dizer que é totalmente errado ter essas convicções.
A mulher possui o diferencial de conciliar a razão e a emoção
Com a mudança de comportamentos sociais, a globalização, novas exigências em relação à qualidade de vida, essas mesmas mulheres começam a ter nova visão de mundo, diante de novas necessidades e seu principal foco é a entrada no mercado de trabalho e a conciliação dessas atividades com sua vida pessoal. E é nesse mercado que essa nova mulher enfrenta os maiores desafios e tem de provar a cada minuto sua capacidade intelectual, sendo inevitável ouvir comparações diversas em relação ao homem.
A
relação da mulher com o mundo que a cerca, vem mudando e depois de muitas lutas, provações, ela vem conquistando seu espaço como profissional e, sobretudo, como ser humano conquistando o respeito da sociedade.
Cada vez mais as mulheres ocupam cargos que antes eram confiados somente aos homens e elas desempenham muito bem, provando sua capacidade intelectual, não de maneira superior ou inferior, mas sim de igual para igual.
A mulher possui o diferencial de conciliar a razão e a emoção de forma equilibrada e fazer uso simultaneamente de suas inteligências múltiplas como, atender a uma ligação de negócios enquanto cuida de seu bebê, cozinhar respondendo emails ou trabalhando online, bastando conectar seu note book no balcão da cozinha.
Orienta os filhos, sua secretária do lar, organiza a festa que vai dar a noite, sentada na cadeira do escritório ou empresa, ao mesmo tempo que supervisiona uma produção ou se prepara par uma reunião importante. Só ela consegue estar em vários lugares ao mesmo tempo, usando inteligência e sensibilidade.
Ser mulher exige dons, porque a própria mulher é o maior deles. Dizem que atrás de um grande homem tem sempre uma
grande mulher, porque não dizer diferente? Ao lado de um grande homem, tem sempre uma grande mulher.