Celebramos os 50 anos da pÃlula anticoncepcional, um momento histórico que mudou a sociedade y abriu caminhos para a igualdade em direitos de homens e mulheres.
A primeira pÃlula anticoncepcional foi lançada nos Estados Unidos em 1960. Na Europa e no Brasil, o primeiro contraceptivo oral foi disponibilizado em 1961. Os efeitos foram muito fortes na nossa sociedade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE) a taxa de fecundidade brasileira decresceu da média nacional de 6,3 filhos em 1960 para 5,8 filhos em 1970, chegando nos tempos atuais a 2,3 filhos por mulher con idade reprodutiva.
A pÃlula anticoncepcional foi uma revolução para a mulher
O acesso à pÃlula anticoncepcional a mulher passou a ter o direito de escolher quantos filhos desejava ter e, principalmente, quando tê-los.Atualmente, cerca de 80 milhões de mulheres no mundo, utilizam a pÃlula anticoncepcional. Um exemplo dessa grande mudança. A participação da mulher no mercado de trabalho ou procurando emprego em 1976 era de 28,8% contra 71,2% da população masculina. Depois da emancipação com a pÃlula, o trabalho feminino já corresponde a 45,1% da população empregada no Brasil.
A expansão do ensino universitário nas décadas de 60 e 70 permitiu que as mulheres pudessem ingressar na faculdade e com isso elas passaram a pensar no desenvolvimento de uma carreira. Até então, a mulher que trabalhava fora tinha profissões semelhantes ao seu papel na famÃlia, e atuava principalmente como educadora e cuidadora de crianças e adultos.
Cerca de 16 milhões de mulheres utilizam a pÃlula anticoncepcional na América Central e do Sul, sendo que as brasileiras usam os contraceptivos orais durante um perÃodo maior – entre dois e cinco anos -, enquanto as mexicanas utilizam o método por apenas um ano sem interrupção.