Irritação, ressecamento na vagina, ondas de calor, menstruação irregular, falta de sono, dificuldade para se concentrar, fadiga, mudanças na pele e nos cabelos. Esses são os sintomas que começam a surgir, geralmente entre os 45 e 50 anos de idade, quando a menopausa entra na vida da mulher.

Essa etapa representa a aposentadoria dos ovários, que aos poucos, deixam de produzir os hormônios progesterona e estrogênio e marca o fim da reprodução e a suspensão do ciclo menstrual.

Para algumas mulheres, essa nova fase de transição não causa grandes problemas e desconfortos. No entanto, outras tem sintomas tão fortes que sua qualidade de vida fica afetada. Para ajudar essas mulheres, os médicos começaram a recomendar, na década de 1960, a terapia hormonal. Mas, esse assunto ainda causa muitas polêmicas, dúvidas e envolve mitos e verdades sobre a reposição hormonal.

Saiba que nem todas as mulheres podem ser submetidas à terapia hormonal, pois o seu passado deve ser levado em conta, como um relato de câncer de mama ou de endométrio, doença hepática ou cardíaca grave e ainda presença de sangramento da vagina incomum.

Reposição hormonal e menopausa

A terapia hormonal melhora a aparência da pele, do cabelo e das unhas. Com a chegada da menopausa, muitas mulheres reclamam que sua pele fica mais fina e seca, as unham ficam frágeis e o cabelo começa a cair. Com a reposição hormonal, essas queixas diminuem. Mas, tome cuidado, pois a terapia hormonal não deve ser indicada apenas para melhorar esses problemas de beleza.

Dependendo do tratamento de reposição hormonal, saiba que ela pode sim aumentar a libido da mulher. Isso acontece, na maior parte das vezes, devido à elevação da autoestima junto à melhoria da lubrificação da vagina.

Se você estiver na menopausa, procure um médico para que ele avalie o seu caso e se necessário, aplique em você a reposição hormonal.